Agrupamento de Escolas João Roiz
A Educação Sexual em Meio Escolar
Metodologias de Abordagem/Intervenção
5. METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS. 11
6. CONTEÚDOS vs OBJECTIVOS. 13
7. PROPOSTAS DE ESTRATÉGIAS Vs ACTIVIDADES: 16
8. LISTA DE CONTEÚDOS PARA O 3º CICLO.. 22
Este projecto surge da necessidade de dar cumprimento à lei nº60/2009 de 6 de Agosto, regulamentada pela portaria nº 196-A/2010, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. A Educação Sexual foi definida no Relatório Preliminar do G.T.E.S. (Grupo de Trabalho de Educação Sexual), como um processo pelo qual se obtém informação e se formam atitudes e crenças acerca da sexualidade e do comportamento sexual.
No momento actual, em que a Educação Sexual se encontra legitimada por um quadro legal e normativo que a considera como uma componente essencial da educação e da promoção da saúde, a educação para a sexualidade passa a ser parte integrante das tarefas pedagógicas da escola.
Citamos Y. Corsepius a propósito da importância da educação para a sexualidade:
Para que não se viva na ignorância e repressão sexual que muitos de nós vivemos. Dar-lhes conhecimentos que possibilitem atitudes conducentes ao desenvolvimento da sua personalidade em convívio com os outros.
Por vezes, os jovens questionam os pais sobre acontecimentos da sua vida íntima, não encontrando da parte destes a abertura suficiente para debater o tema de forma directa e sem preconceitos. É aqui, que a escola deve assumir um papel central na elucidação e formação dos jovens.
De um modo geral pretende-se contribuir para uma vivência mais informada, mais autónoma e mais responsável da sexualidade na área dos conhecimentos, sentimentos, atitudes e competências.
Assim o nosso projecto pretende contribuir, de forma efectiva, para a formação dos jovens contribuindo para que estes tenham uma relação mais desinibida e livre com esta temática. Pretende-se sobretudo que os jovens assumam da forma mais saudável possível a sua sexualidade, sentindo-se bem no seu próprio corpo, com as suas características peculiares e aprendendo a respeitar-se a si e aos outros. Aprenderem a gerir os seus impulsos e valorizar-se como seres completos, dotados de corpo e espírito, podendo partilhar sentimentos com outras pessoas, sendo capazes de estabelecer relacionamentos equilibrados e geradores de felicidade.
2. ENQUADRAMENTO LEGAL
A Educação Sexual foi objecto de diversos documentos legais, tais como:
· a Lei 3/84 - Direito à Educação Sexual e Planeamento Familiar;
· o DL 46/86 - Lei de Bases do Sistema Educativo (1986);
· o DL 115A/98 - Regime de Autonomia das Escolas;
· a Lei 120/99 - Reforço das Garantias do Direito à Saúde Reprodutiva;
· o DL6/01 - Reorganização Curricular;
· o DL 7/01 - Revisão Curricular;
· a lei 60/2009 de 6 de Agosto - estabelece a aplicação da educação sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do ensino secundário.
• a portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril – regulamenta a lei 60 e define orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de ensino.
O artigo 2º da lei 60/2009 declara constituírem finalidades da Educação Sexual:
a) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa;
b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexualidade;
c ) A melhoria dos relacionamentos afectivo – sexuais dos jovens;
d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis;
e) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;
f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;
g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;
h) A promoção da igualdade entre os sexos;
i) O reconhecimento da importância da participação no processo educativo de encarregados de educação, alunos, professores e técnicos de saúde;
j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos;
l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.
Sem prejuízo da autonomia dos Conselhos de Turma, que adoptarão as melhores decisões em função das necessidades e dos interesses diagnosticados aquando da caracterização das turmas e elaboração dos respectivos Projectos Curriculares, devem contemplar os seguintes conteúdos que podem ser abordados nas áreas disciplinares ou nas áreas curriculares não disciplinares (anexo da portaria nº196-A/2010):
1.º ciclo (1.º ao 4.º anos)
Ø Noção de corpo;
Ø O corpo em harmonia com a Natureza e o seu ambiente social e cultural;
Ø Noção de família;
Ø Diferenças entre rapazes e raparigas;
Ø Protecção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.
2.º ano
Para além das rubricas incluídas nos programas de meio físico, o professor deve esclarecer os alunos sobre questões e dúvidas que surjam naturalmente, respondendo de forma simples e clara.
3.º e 4.º anos
Para além das rubricas incluídas nos programas de meio físico, o professor poderá desenvolver temas que levem os alunos a compreender a necessidade de proteger o próprio corpo, de se defender de eventuais aproximações abusivas, aconselhando que, caso se deparem com dúvidas ou problemas de identidade de género, se sintam no direito de pedir ajuda às pessoas em quem confiam na família ou na escola.
2.º ciclo (5.º e 6.º anos)
Ø Puberdade — aspectos biológicos e emocionais;
Ø O corpo em transformação;
Ø Caracteres sexuais secundários;
Ø Normalidade, importância e frequência das suas variantes biopsicológicas;
Ø Diversidade e respeito;
Ø Sexualidade e género;
Ø Reprodução humana e crescimento; contracepção e planeamento familiar;
Ø Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
Ø Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas;
Ø Dimensão ética da sexualidade humana.
3.º ciclo (7.º ao 9.º anos)
Ø Dimensão ética da sexualidade humana:
Ø Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (por exemplo: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
Ø Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;
Ø Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
Ø Compreensão do uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários);
Ø Compreensão da epidemiologia das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/vírus da imunodeficiência humana — HPV2/vírus do papiloma humano — e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais;
Ø Conhecimento das taxas e tendências de maternidade e da paternidade na adolescência e compreensão do respectivo significado;
Ø Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respectivo significado;
Ø Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável;
Ø Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.
Este documento tem como objectivo geral fomentar o desenvolvimento de acções e de actividades, no âmbito da Educação Sexual, no contexto mais vasto da Educação para a Saúde e contribuir para a concretização do Projecto Educativo no que diz respeito à Educação para a Saúde.
No domínio dos conhecimentos, a educação sexual pode contribuir para um maior e melhor conhecimento dos factos e componentes que integram a vivência da sexualidade, nomeadamente:
• As várias dimensões da sexualidade;
• A diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida e das características individuais;
• Os mecanismos da resposta sexual, da reprodução, da contracepção e da prática de sexo seguro;
• As ideias e valores com que as diversas sociedades foram encarando a sexualidade, o amor, a reprodução e as relações entre os sexos ao longo da história e nas diferentes culturas;
• Os problemas de saúde - e as formas de prevenção - ligados à expressão da sexualidade, em particular as gravidezes não desejadas, as infecções de transmissão sexual, os abusos e a violência sexuais;
• Os direitos, a legislação, os apoios e recursos disponíveis na prevenção, acompanhamento e tratamento destes problemas.
Na esfera das atitudes, a Educação sexual pode contribuir para:
• Um reconhecimento da importância dos sentimentos e da afectividade na vivência da sexualidade;
• Uma aceitação positiva e confortável do corpo sexuado, do prazer e da afectividade;
• Uma atitude não sexista;
• Uma atitude não discriminatória face às diferentes expressões e orientações sexuais;
• Uma atitude preventiva face à doença e promotora do bem-estar e da saúde.
O terceiro conjunto de objectivos situa-se no domínio das competências individuais, nomeadamente:
• No desenvolvimento das competências para tomar decisões responsáveis;
• No desenvolvimento das competências para recusar comportamentos não desejados ou que violem a dignidade e os direitos pessoais;
• No desenvolvimento das competências de comunicação;
• Na aquisição e utilização de um vocabulário adequado;
• Na utilização, quando necessário, de meios seguros e eficazes de contracepção e de prevenção do contágio de infecções de transmissão sexual;
• No desenvolvimento de competências para pedir ajuda e saber recorrer a apoios, quando necessário.
O papel da família e a sua articulação com a Educação Sexual na escola.
É inquestionável a importância da família na educação sexual das crianças e dos jovens; a vivência da sexualidade é um dos elementos do processo de desenvolvimento global da pessoa, no qual a família, como se sabe, é o primeiro e um dos principais agentes.
Estando em causa o desenvolvimento e o bem-estar dos seus filhos e educandos, a família não deverá ser mantida em estado de dúvida ou desconfiança relativamente às iniciativas tomadas pelos professores ou pela escola no seu todo. Para o projecto escolar, a difusão da informação acerca das actividades escolares deverá ser entendida como uma premissa básica.
Neste contexto, a articulação escola-família é imprescindível e cumpre, pelo menos, os seguintes objectivos:
• Garantir e promover a participação das famílias no processo educativo dos seus filhos e educandos;
• Valorizar as iniciativas de pais – organizados ou não em associação – neste domínio, por exemplo, a realização de encontros, debates e cursos;
• Impedir ou evitar que, em torno das actividades de educação sexual, desenvolvidas na escola, se criem entendimentos ou receios infundados acerca da finalidade e dos efeitos dessas actividades.
As actividades podem ser desenvolvidas segundo algumas das seguintes estratégias sugeridas:
Trabalho de pesquisa - é um estímulo muito interessante, para as actividades académicas, podendo esclarecer algumas ideias ou levantar novas questões, constituindo óptimos momentos de reflexão e divulgação de informação a toda a comunidade educativa.
“Tempestade de ideias” - listar palavras ou frases simples sobre determinada questão ou problema.
Resolução de problemas - utilizando histórias e/ou casos inventados ou reais, incentiva-se a discussão para a resolução de problemas do dia-a-dia.
Jogos de clarificação de valores - promover o debate entre posições diferentes utilizando pequenas frases opinativas e polémicas.
Utilização de questionários - para recolher conhecimentos e opiniões existentes.
Dramatização - consiste na simulação de casos, complementadas com debate em grupo. Serve para analisar uma situação ou provocar um debate.
Visita externa - aproveita-se a vinda de um especialista à escola para apresentar um determinado assunto. Deve preparar-se a turma com perguntas e questões para apresentar ao convidado e/ou realização de trabalho de grupo após a apresentação.
Produção de cartazes - organizar a informação recolhida sobre determinado tema (textos, fotografia, gráficos, esquemas, etc.) para apresentar ao grande grupo ou promover a discussão à volta do tema.
Caixa de perguntas/Plataforma Saúde Sem Preconceitos /mail - recolha prévia e anónima de perguntas sobre temas de interesse da turma ou individuais, numa caixa tipo urna de voto e/ou no mail específico da Plataforma da Saúde do Agrupamento.
Fichas - Podem ser utilizadas para recolher, explorar e sintetizar informação.
Exploração de vídeos e outros meios audiovisuais, internet, jornal
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno este espaço permitirá aos alunos, individualmente ou em grupo colocar as suas questões e os seus problemas. Este espaço estará acessível de acordo com a disponibilidade de intervenientes internos e externos à escola.
6.
1.º CICLO (1º ao 4º ano)
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Conteúdos Mínimos (De acordo com o documento da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, “Propostas de Conteúdos Mínimos” de 15 de Setembro 2009) |
Objectivos |
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Noção de corpo.
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• Identificar as partes do corpo; • Reconhecer as mudanças físicas relacionadas com o crescimento.
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O corpo em harmonia com a Natureza e o seu ambiente social e cultural.
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• Promover a aceitação do corpo com naturalidade e reflectir sobre a imagem que tem de si mesma; • Reconhecer o que é correcto fazer em locais públicos e privados.
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Noção de família.
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• Reconhecer a importância da família como primeiro grupo de pertença – espaço de afectos, ajuda incondicional, mas também de conflitos.
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Diferenças entre rapazes e raparigas.
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• Reconhecer as diferenças anatómicas de ambos os sexos; • Reflectir sobre a divisão sexual do trabalho que as construções de género implicam; • Reflectir sobre o conceito de papel e o de função nas tarefas femininas e masculinas.
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Protecção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas.
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2.º CICLO (5º e 6º ano)
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Conteúdos Mínimos (De acordo com o documento da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, “Propostas de Conteúdos Mínimos” de 15 de Setembro 2009) |
Objectivos |
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Puberdade: aspectos biológicos e emocionais. |
• Identificar as mudanças anatómicas e emocionais que ocorrem nos rapazes e nas raparigas na puberdade; • Reconhecer a importância de cuidar do corpo e da higiene corporal.
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O corpo em transformação. |
• Conhecer a diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida e as diferenças individuais; • Conhecer o corpo sexuado e os seus órgãos internos e externos.
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Caracteres sexuais secundários. |
• Conhecer as transformações físicas e fisiológicas que ocorrem na puberdade.
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Normalidade, importância e frequência das suas variantes bio-psicológica. |
• Compreender os conceitos de identidade sexual, identidade de género, orientação sexual e comportamento sexual.
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Diversidade, tolerância. |
• Saber respeitar o outro independentemente das suas características físicas ou orientação sexual.
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Sexualidade e género. |
• Ser capaz de reflectir criticamente sobre os papéis de género e os estereótipos atribuídos socialmente a homens e mulheres.
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Reprodução humana e crescimento, contracepção e planeamento familiar.* |
• Conhecer os mecanismos da reprodução humana: a fecundação, a gestação e o nascimento; • Conhecer os diferentes métodos contraceptivos, as vantagens e inconvenientes de cada um.
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3.º CICLO (7.º, 8.º e 9.º ano)
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Conteúdos Mínimos (De acordo com o documento da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, “Propostas de Conteúdos Mínimos” de 15 de Setembro 2009) |
Objectivos |
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Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética. |
• Compreender o quadro ético de referência nos relacionamentos afectivo/sexuais: respeito, a atenção e o sentido do outro, a responsabilidade nos comportamentos, a condenação de todas as formas de violência sexual que ponham em causa a liberdade pessoal; • Incentivar a reflexão crítica, por parte dos jovens, acerca dos seus comportamentos na área da sexualidade; • Compreender a importância dos sentimentos na nossa sexualidade.
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Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.* |
• Aprofundar conhecimentos sobre os mecanismos da reprodução humana: fecundação, gestação e nascimento; • Saber identificar os órgãos dos aparelhos reprodutor masculino e feminino.
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Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.* |
• Aprofundar os conhecimentos sobre o ciclo menstrual. |
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Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e conhecer, sumariamente, os mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários). * |
• Conhecer os diferentes métodos contraceptivos, as vantagens e inconvenientes de cada um, a sua eficácia e tolerância; • Compreender a contracepção como responsabilidade masculina e feminina.
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Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/vírus da imunodeficiência humana - VPH2/vírus do papiloma humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. |
• Conhecer as IST mais frequentes e os modos de transmissão de cada uma delas; • Conhecer os serviços adequados e os recursos existentes para a resolução de situações relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva; |
7. PROPOSTAS DE ESTRATÉGIAS Vs ACTIVIDADES:
1º Ciclo
1º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Noção de corpo;
▪ Diferenças entre rapazes e raparigas;
▪ O corpo em harmonia com a natureza e o seu ambiente social e cultural.
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Noção de corpo
A Família
Cuidados gerais e específicos de higiene e segurança com o corpo |
Dinâmica “Quem sou eu?” Imitação das estátuas, de olhos vendados Dinâmicas: “O Banho” “Eu sei cuidar do meu corpo” Kit materiais APF
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2º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Noção de família;
▪ O corpo em harmonia com a natureza e o seu ambiente social e cultural.
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A Família
Cuidados gerais e específicos de higiene e segurança com o corpo |
Kit materiais APF Jogo de afectos Histórias sobre os sentimentos (ppt) Role-playing :“ Emoções na Família.” Tratamento estatístico de dados antropométricos: peso/altura Exploração de livros (recomendados do PNL para a ed sexual : Porque somos meninas e meninos? O mistério do Urso As cores de Mateus)
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3º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Diferenças entre rapazes e raparigas;
▪ Protecção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas (e disso dando conhecimento à família e/ou professor(a);
▪ O corpo em harmonia com a natureza e o seu ambiente social e cultural.
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Diferença de género
Auto-protecção
Cuidados gerais e específicos de higiene e segurança com o corpo |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Fichas de leitura (recomendados do PNL para a Ed. sexual : Porque somos meninas e meninos?; A mamã pôs um ovo; De onde venho; O Mundo está cheio de bebés; O nosso corpo)
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4º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Protecção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas, e disso dando conhecimento à família e/ou professor(a);
▪ O corpo em harmonia com a natureza e o seu ambiente social e cultural.
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Auto-estima
Tomada de decisão
Sentimentos/emoções Relações interpessoais
Cuidados gerais e específicos de higiene e segurança com o corpo |
Kit materiais APF Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Fichas de leitura (recomendados do PNL para a Ed. sexual: O sapo apaixonado; Um segredo do Bosque; Adivinha o quanto eu gosto de ti;
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2º Ciclo
5º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Reprodução humana e crescimento; contracepção e planeamento familiar;
▪ Caracteres sexuais secundários;
▪ Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
▪ Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas;
▪ Dimensão ética da sexualidade humana.
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Aspectos biológicos e emocionais da puberdade
Auto-estima
Tomada de decisão
Sentimentos/emoções
Relações interpessoais |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Dramatizações Kit materiais APF
Caixa de perguntas Filme: “Mudanças”
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6º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Puberdade: aspectos biológicos e emocionais;
▪ O corpo em transformação;
▪ Diversidade e respeito;
▪ Sexualidade e género;
▪ Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas. |
Diferença de género
Aspectos biológicos e emocionais da puberdade |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Dramatizações Kit materiais APF
Dinâmica de “post-it”(APF) Filme: “Especialmente tu” Filme: “Um amor de Cupido” Jogo “Sou especial porque…” Jogo: “Mudar é bom!” Caixa de perguntas
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3ºCiclo
7º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (por ex: afecto, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
▪ Compreender a epidemiologia e a prevalência das principais infecções sexualmente transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana – VPH/Vírus do Papiloma Humano – e suas consequências) bem como os métodos de prevenção;
▪ Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável;
▪ Saber como se protege o seu próprio corpo prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco dizendo não a pressões emocionais e sexuais.
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Dimensões da Sexualidade
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Auto-estima
Tomada de decisão
Sentimentos/emoções
Relações interpessoais
Parentalidade |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Dramatizações
Kit materiais APF
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8º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (por ex: afecto, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
▪ Compreender o uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários);
▪ Compreender a epidemiologia e a prevalência das principais infecções sexualmente transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana – VPH/Vírus do Papiloma Humano – e suas consequências) bem como os métodos de prevenção;
▪ Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável;
▪ Saber como se protege o seu próprio corpo prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco dizendo não a pressões emocionais e sexuais;
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Fisiologia da Reprodução Humana
Dimensões da Sexualidade
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Parentalidade |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Dramatizações
Kit materiais APF
Caixa de Perguntas Sessões (Centro de Saúde) Teatro-debate (Usina): “Nem muito simples nem demasiado complicado”. Disponibilização/distribuição de folhetos informativos sobre métodos contraceptivos (APF)
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9º ANO DE ESCOLARIDADE
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Conteúdos |
Temas |
Propostas de Estratégias / Actividades |
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▪ Compreender a fisiologia geral da reprodução humana;
▪ Compreender o ciclo menstrual e ovulatório;
▪ Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (por ex: afecto, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
▪ Compreender o uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários);
▪ Compreender a epidemiologia e a prevalência das principais infecções sexualmente transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana – VPH/Vírus do Papiloma Humano – e suas consequências) bem como os métodos de prevenção;
▪ Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência em particular e compreender o respectivo significado;
▪ Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias da gravidez, suas consequências e respectivo significado. |
Gravidez na Adolescência
IVG
Parentalidade |
Vídeos Jogos PowerPoint temáticos Dramatizações
Kit materiais APF
Elaboração de cartazes/panfletos Caixa de Perguntas Filme: “Baby blues” |
8. LISTA DE CONTEÚDOS PARA O 3º CICLO
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Nº |
Conteúdos |
Ano de escolaridade |
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1 |
Compreender a fisiologia geral da reprodução humana |
9º |
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2 |
Compreender o ciclo menstrual e ovulatório |
9º |
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3 |
Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (por ex: afecto, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética |
7º, 8º,9 |
|
4 |
Compreender o uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e, sumariamente, dos seus mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários) |
8º e 9º |
|
5 |
Compreender a epidemiologia e a prevalência das principais infecções sexualmente transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana – VPH/Vírus do Papiloma Humano – e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. |
8º,9º |
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6 |
Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência em particular e compreender o respectivo significado. |
9º |
|
7 |
Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias da gravidez, suas consequências e respectivo significado. |
9º |
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8 |
Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável |
7º e 8 |
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9 |
Saber como se protege o seu próprio corpo prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco dizendo não a pressões emocionais e sexuais; |
7º e 8º |
Os conteúdos que se repetem nos 7º, 8º e 9º anos deverão ser abordados de forma gradual ao longo dos 3 anos de escolaridade (partindo de um tratamento mais simples para um mais aprofundado).
A avaliação será feita através da:
Observação directa.
Diálogo com os intervenientes em cada actividade.
Questionários POR AMOSTRAGEM.
Reflexão sobre o desenvolvimento do Projecto em cada Conselho de turma/turma.
Ficha de avaliação do Projecto; este projecto será reformulado no final do ano lectivo de acordo com as críticas e as sugestões recolhidas.
· No Espelho… As mudanças do corpo; projecto Educativo para o 8º ano, Arbora&Ausonia, 2006
· Programa didáctico a Adolescência e Tu; 3º Ciclo do ensino básico, Arbora&Ausonia, 2000
· Educação sexual em meio escolar, Linhas orientadoras, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, 2000
· Guião – Educação para a sexualidade e os afectos; António Maria Romeiro Carvalho
· Robert , Jocelyne, A minha sexualidade, Porto Editora
· Pereira, Maria Manuela e Freitas, Filomena, Educação Sexual, Porto, Edições Asa, 2001
· Projecto Beija flor – Educação Sexual – Hélia Santos
· KITS de Educação Sexual – APF
· Kit Corpo das Palavras
· www.apf.pt
· www.dgsaude.pt
· www.ipj.pt